O aprimoramento genético de cultivares faz parte da história da agricultura desde sua origem. Apesar de parecer moderno, a forma mais básica do melhoramento genético acontece desde o início da agricultura, através da seleção e triagem de sementes e plantas.
Inicialmente, o aprimoramento genético era obtido por meio da observação e seleção das plantas, com a finalidade de priorizar os melhores exemplares – aqueles que continham excelentes características e as mais desejadas pelo produtor e para o consumo. Neste método de seleção os produtores separavam as plantas que continham características superiores de cultivo, como o sabor mais agradável, ou a resistência ao clima, descartando os outros exemplares que não se enquadraram nos seus critérios de seleção.
Dessa forma, o melhoramento genético surge como uma forma básica de interferência humana na evolução dos cultivares através da escolha das melhores características genéticas. Em seguida, em meados dos anos 1.800, agricultores e cientistas começaram a fazer cruzamentos entre as espécies.
Com a evolução da ciência, da tecnologia e das técnicas de engenharia genética, as práticas de melhoramento genético avançaram para novos patamares. Nas décadas de 1940 e 1950 iniciou-se este tipo de pesquisa, buscando introduzir novos genes nas plantas, o que veio a consolidar-se como uma técnica amplamente usada a partir da década de 1990.
Além da identificação e seleção das melhores variedades, sementes e exemplares das plantas, e do cruzamento entre diferentes espécies, atualmente existem técnicas que selecionam no DNA das plantas os genes que possuem as características desejadas. Este processo isola parte do DNA de cada uma dessas linhagens que corresponde às características buscadas. A seguir aplica-se estas características genéticas nos outros exemplares em que se pretende inserir estes novos, ou mais marcantes, atributos.
Melhoramento genético é uma forma de seleção ou alteração intencional do material genético, objetivando o desenvolvimento de características desejáveis.
As características selecionadas podem ser de vários aspectos, sejam mercadológicos, agronômicos ou de sustentabilidade. Uma planta geneticamente aprimorada, por exemplo, pode ter maior produtividade, melhor sabor para o consumidor, maior qualidade nutricional, ser mais resistente a pragas e insetos e ser mais tolerante ao clima, entre outros atributos.
O Instituto AgroGalaxy entende que esta é uma atividade que tem muito a se desenvolver e aprimorar. A evolução da ciência tem a capacidade de garantir o aumento da oferta de alimentos, atendendo à crescente demanda mundial e ao mesmo tempo preservando o meio ambiente, o que reduz o impacto de toda a cadeia produtiva.
