A corrida mundial pela sustentabilidade e o esforço das empresas para mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) fizeram surgir um negócio com potencial bilionário para o agro brasileiro: os créditos de carbono.
Considerando que as propriedades rurais brasileiras promovem ações constantes de preservação ambiental em seus territórios, como a manutenção da reserva legal, que pode variar entre 20% a 80% da área dependendo de sua localização, a vantagem é muito clara para o nosso país.
Apenas a conservação da Amazônia poderia render US$ 10 bilhões ao ano para o Brasil em créditos de carbono, conforme estimativa do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).
O mercado ainda precisa estabelecer regras claras, mas isso é uma questão de tempo e que deve ser resolvida muito em breve, até porque há países que já estão explorando essa “nova commodity” global. O grande desafio para o agronegócio é mensurar o volume capturado do carbono retido no solo, de forma a ser economicamente viável. Atualmente, há um alto custo para verificação e certificação dessa informação.
Segundo análise de especialistas, existem no Brasil menos 500 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq) que podem ser convertidos em dinheiro pelo setor produtivo. Uma quantia que, a considerar os valores praticados no exterior atualmente, virariam US$ 5 bilhões para os produtores rurais.
A adoção de boas práticas aliada à extrema eficiência com que produz o agricultor brasileiro trazem uma grande vantagem competitiva, especialmente considerando as oportunidades de médio e longo prazo com os créditos de carbono.
Atualmente o produtor brasileiro já adota muitas práticas que são consideradas de baixo carbono, como o plantio direto e a fixação biológica de nitrogênio, além de outras formas de produzir de maneira eficiente e menor impacto, gerando impacto positivo no planeta e nas commodities onde estão inseridos.
O Instituto Agrogalaxy atua para aconselhar e fomentar soluções e Startups que façam a diferença na vida do produtor rural e reduzam os impactos socioambientais dos negócios.
